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domingo, outubro 13, 2013

FESTIVAL DO RIO 2013


Foi o ano mais difícil de conciliar a vida real com a maratona. Eu não tirei férias. Eu tinha que cuidar da avó doente. Entre acordos no emprego - afetuosos - e acordos familiares, as horas de sono diminuíram, a qualidade das refeições caiu bastante e eu consegui assistir os títulos que eu mais queria. Festival é a minha época de ver o que eu tenho vontade de ver. Sem censura. Sem a preocupação se o filme vai ou não entrar em cartaz. Não. O desejo é que me rege. Com o tempo que passa, a experiência do ano anterior contribui para que a do ano seguinte seja mais prática. Não precisei da Central de Ingressos, por exemplo. Fiz tudo de casa, pelo computador. Corri menos de uma sessão para outra. Me preparei com o mínimo de tempo para não enlouquecer. E no embalo, na maratona que não é para amadores, houve o festejo dos bons encontros. Dos amigos que fiz dentro do festival, dos amigos da vida que encontrei entre uma sessão e outra, das pessoas virtuais que a gente se habitua a ter no círculo das redes e que viraram gente de verdade, de carne e voz, de sorriso e alguma cumplicidade na doçura do primeiro encontro. 

Faço a lista para guardar o festival no meu canto. E é um exercício bacana de revisita vez ou outra.